Indicadores de Desenvolvimento Sustentável: Uma Análise Quantitativa utilizando o modelo de Regressão Linear Múltipla / Sustainable Development Indicators: A Quantitative Analysis Using the Multiple Linear Regression Model
DOI:
https://doi.org/10.34117/bjdv6n3-407Keywords:
Desenvolvimento Sustentável, Regressão Linear, Inflação, Queimadas e PIB.Abstract
Este artigo oferece uma análise sobre os indicadores do Desenvolvimento Sustentável (DS) no período compreendido entre 2003 à 2018, no Brasil, estudando três dimensões do DS: Econômica, Social e Ambiental. A pesquisa abordou os diversos aspectos teóricos sobre o desenvolvimento sustentável ao longo do tempo desde 1968 até os dias atuais, evidenciando sobretudo indicadores do DS como aposentadoria, taxa de mortalidade, queimadas, produto interno bruto (PIB) e inflação. Desta forma recorreu-se ao modelo de regressão linear múltipla para demonstrar o comportamento de tais variáveis, e constatou-se que o PIB manteve-se alto e estável ao longo do horizonte de tempo, refletindo-se deforma inversa aos níveis de inflação, que apresentou trajetória decrescente, ao passo que as dimensões sociais analisadas (taxa de mortalidade e aposentadoria) apresentaram-se favoráveis as estimativas de crescimento com números decrescentes para a primeira e aumento para a segunda. Quanto a dimensão ambiental também teve números positivos diminuindo nos últimos cinco anos, como demonstrado nas estatísticas do modelo de regressão linear. Por fim pode-se constatar que apesar das estatísticas refletirem tendências positivas nas três dimensões nos últimos anos, o Brasil ainda sim mantem números altos quanto os indicadores nas três dimensões, logo podemos constatar que só através de investimentos maciços nestas três dimensões o Brasil tende a chegar a números ótimos rumo a uma melhor equidade para do desenvolvimento sustentável.
References
AGENDA 21. United National Conference on Environmental and Development. Rio de Janeiro, 1992.
CAPRA, Fritjjof. O ponto de mutação. 24ª ed. São Paulo: Cultrix, 2003.
COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO - CMMAD. Nosso futuro comum. 2. ed. Tradução de “Our common future”. 1988. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1991.
FERRÃO. Maria Eugênia. Introdução à Modelagem Multinível em Avaliação Educacional. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Rio de Janeiro, 2001.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em <http://www.ibge.gov.br>. Acessado em 22/05/2010.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores de desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em <http://www.ibge.gov.br>. Acessado em 22/05/2012.
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA). Desenvolvimento sustentável, economia verde e a Rio + 20 – Relatório de Pesquisa. Brasília, 2015.
KATES, B. R. W.; PARRIS, T. M.; LUSERAWITZ, A. A. What is sustainable development? Goals, Indicators, values, and practica. Environment, v. 47, p. 8-21, 2001.
LOMBORG, Bjorn. O Ambientalista Cético. São Paulo. 1ª ed. Elsevier, 2002.
MMA- Ministério do Meio Ambiente. AGENDA 21 Brasileira. Disponível em http://www.mma.gov.br/index.php?ido=conteudo.monta&idEstrutura=18&idConteudo=90 8. Acessado em 20/11/2007.
HARDI, P. ZDAN, T. J. The Dasboard of sustainability. Draft paper. IISD,. 2000.
HART, Stuart. L. Guide to sustainable community indicators. North Andover, MA, USA: Hart Environmental Data, 2005.
OLIVEIRA, D. L. Economia e sustentabilidade. Gestão & tecnologia, v. 3, p. 14-21, jan./fev. 2010.
MILLER, G. Tyler. Ciência ambiental. Tradução All Tasks. São Paulo. Thomson, 2007.
NUSDEO, Fábio. Curso de Economia: introdução ao direito econômico. 4. ed. São Paulo, Revista dos Tribunais, 2005.
SACHS, I. Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2002.
SANTANA, Antônio Cordeiro de. Métodos quantitativos em economia: elementos e aplicações. Belém, Pa: UFRA, 2003.
SIENA Osmar. Método para avaliar progresso em direção ao desenvolvimento sustentável. Florianópolis. Tese (Doutorado), Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP). Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2002.
UNIÃO EUROPÉIA. EUROSTAT - EUROPEAN COMMISSION. Disponível em http://ec.europa.eu/policies/index_en.htm. Acessado em 11/04/2008.