Epidemiologia da Leptospirose no Brasil 2007 a 2016 / Epidemiology of Leptospirosis in Brazil 2007 to 2016

Authors

  • Danielly Martins Flores
  • Larissa Martins Flores
  • Ana Flávia Resende Romanielo
  • Germano Silva Dutra
  • Ayalla Vilela Souza
  • Ana Letícia Neller Finta
  • Dannyelle Karolayne Fernandes de Lima
  • Lara Cândida de Sousa Machado

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv3n2-114

Keywords:

Leptospirose, Epidemiologia, Saúde publica

Abstract

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda, cujo agente etiológico é a Leptospira, e os principais reservatórios são roedores. A infecção humana resulta do contato direto da pele ou mucosas com urina de animais infectados, ocorrendo principalmente em áreas urbanas onde prevalece enchentes associadas a aglomerações populacionais com condições inadequadas de saneamento e alta infestação dos roedores. O objetivo desse trabalho é expor a realidade das áreas sujeitas a infecção para guiar a implementação de ações de prevenção e controle capazes de minimizar os surtos e epidemias. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, baseado em dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), sobre casos confirmados, avaliados por região do Brasil, no período de 2017 a 2016. Em todos esses anos foram registrados 39.263 casos confirmados de leptospirose, com média anual de 3.926 casos, incidência de 1,02/100 mil habitantes e taxa de letalidade de 8,9%. As regiões Sudeste e Sul foram responsáveis pelos maiores números de caso por ano. A maior parte das infecções ocorreu em área urbana (79,2%). Os resultados mostram a Leptospirose é uma zoonose emergente e prevalente no Brasil, necessitando de políticas públicas intervencionistas para a prevenção da doença.

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Published

2020-03-31

How to Cite

FLORES, D. M.; FLORES, L. M.; ROMANIELO, A. F. R.; DUTRA, G. S.; SOUZA, A. V.; FINTA, A. L. N.; LIMA, D. K. F. de; MACHADO, L. C. de S. Epidemiologia da Leptospirose no Brasil 2007 a 2016 / Epidemiology of Leptospirosis in Brazil 2007 to 2016. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 3, n. 2, p. 2675–2680, 2020. DOI: 10.34119/bjhrv3n2-114. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/8319. Acesso em: 28 mar. 2024.

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Original Papers