Depressão puerperal: Fatores associados e a frequência de risco através da escala de Edimburgo / Postpartum depression: Associated factors and a risk frequency for the Edinburgh scale

Authors

  • Leiliane Sabino Oliveira
  • Maria Eliane Liégio Matão
  • Diego Vieira de Mattos
  • Elisângela Eurípedes Resende
  • Cleusa Alves Martins

DOI:

https://doi.org/10.34119/bjhrv3n1-082

Keywords:

Transtornos de adaptação, Puérpera, Saúde da mulher.

Abstract

Introdução: A depressão pós-parto (DPP) é um grave problema de saúde pública e sua prevalência é elevada, sendo que no Brasil o problema atinge entre 12 e 39,4% das mulheres puérperas, afetar a saúde da mãe quanto o desenvolvimento de seu filho. A triagem de mulheres com DPP é um fator importante para ser utilizado nos serviços de saúde, especialmente pelos enfermeiros, visando reduzir o problema. Objetivo: Identificar através da aplicação da escala Edinburgh a frequência de risco para desencadear a depressão pós-parto, e os fatores associados. Metodologia: estudo quantitativo, descritivo exploratório, através de dados obtidos após aplicação de um questionário. Participaram puérperas que estivessem na recepção aguardando consultas em uma maternidade pública de Goiânia-GO em 2016. Resultados: faixa etária predominante foi de 20-29 anos com 56% e o estado civil a união estável (35%). A escolaridade foi de 61% ensino médio, raça parda em 75%, e a ocupação da mãe era de 45% do lar. 55% primigestas, 55% gestação planejada, 55% desejada, 64% familiares com depressão e 55% com DPP na família. Conclusão: São necessárias políticas de acompanhamento de puérperas pós-alta, uma vez que após a alta hospitalar, a puérpera recebe apenas uma consulta com o obstetra, podendo passar despercebidas seus distúrbios emocionais.

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Published

2020-02-11

How to Cite

OLIVEIRA, L. S.; MATÃO, M. E. L.; MATTOS, D. V. de; RESENDE, E. E.; MARTINS, C. A. Depressão puerperal: Fatores associados e a frequência de risco através da escala de Edimburgo / Postpartum depression: Associated factors and a risk frequency for the Edinburgh scale. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 3, n. 1, p. 1052–1062, 2020. DOI: 10.34119/bjhrv3n1-082. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/6807. Acesso em: 20 apr. 2024.

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Original Papers