Avaliação da incidência de depressão em jovens do ensino médio em escola de Patos de Minas / Evaluation of the impact of depression on young people in the middle school in Mining Ducks school
DOI:
https://doi.org/10.34119/bjhrv2n4-093Keywords:
Adolescência. Depressão. Incidência.Abstract
Somente a partir de 1960, a depressão foi relacionada à infância e adolescência. A importância desse problema vem sendo reconhecida devido ao aumento constante de casos clínicos nesta faixa etária, frequentemente identificados pelos profissionais da saúde mental. Trata-se de um estudo de campo descritivo, intervencionista, transversal, de natureza quanti-qualitativa e com abordagem na depressão em adolescentes da Escola Estadual Guiomar de Melo. Realizado com 221 participantes de 15 a 20 anos, estudantes do 1º, 2º e 3º ano do Ensino Médio da Escola Guiomar de Melo. Sob essa ótica, observou-se que, dentre a amostra total, 87 alunos (39%) cursam o 1º ano do Ensino Médio, 52 (23,5%), o 2º ano e 82 (37,1%), o 3ºano. Após esses dados, os questionários foram classificados em graus de depressão segundo o inventário de Beck, obedecendo a seguinte pontuação: 0 a 13 pontos- nenhuma depressão(N), 14 a 19 pontos - depressão leve(DL), 20 a 28 pontos- depressão moderada(DM), 29 a 63 pontos - depressão grave(DG). Quando comparado os sexos, foi notável que o feminino possuiu mais diagnósticos de depressão, incluindo graus leve, moderado e grave, sendo 67(29%) de um total de 221 alunos, contra 29(13%) no sexo masculino, o que é compatível com a literatura. Os achados sugerem fomentar práticas educativas relacionadas à depressão, como a realização de palestras no âmbito escolar, além do direcionamento dos alunos à terapia psicológica visando à melhoria da saúde mental dos alunos.
References
ARGIMON, Irani Iracema de Lima. et al., Aplicabilidade do Inventário de Depressão de Beck-II em idosos: uma revisão sistemática.. Porto Alegre, RS – 2016.
BAHLS, Saint-Clair. Aspectos clínicos da depressão em crianças e adolescentes. Jornal de Pediatria, vol. 78, n.5; Curitiba, 2002.
BAHLS, Saint-Clair. Depressão na adolescência: características clínicas. Revista Internacional de Psicanálise, p. 49-57, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
BANSAL, V. et al.; Study of prevalence of depression in adolescent students of a public school. Industrial psychiatry journal. Philadelphia, v. 18, p. 6-43, 2009.
BAXTER, A.J. et al.; Challenging the myth of an “epidemic” of common mental disorders: trends in the global prevalence of anxiety and depression between 1990 and 2010. Depress Anxiety. V. 31, p. 16-506, 2014.
BIAZUS, C. B.; RAMIRES, V. R. R.; Depressão na adolescência: uma problemática dos vínculos. Revista Estudos de Psicologia, v. 17, n. 1, p. 83-91, Maringá, 2012.
BRITO, Isabel. Ansiedade e depressão na adolescência, Revista Portuguesa de Clínica Geral, v.27, n.2, p.208-214, Lisboa, 2011.
COSTELLO, J. et al.; Is there an epidemic of child or adolescent depression? The Journal of Child Psychology and Psychiatry. V. 45, p. 1263-1271, 2006.
FEIJÓ, R.B. et al.; O adolescente com tentativa de suicídio: características de uma amostra de 13 a 20 anos atendida em emergência médica. Jornal Brasileiro de Psiquiatria, 1996.
FONSECA, João José Silveira; Metodologia da pesquisa científica. Fortaleza, CE – 2002.
JATOBÁ, Bastos; Depressão e ansiedade em adolescentes de escolas públicas e privadas, Revista Brasileira de Psiquiatria. São Paulo, 2007.
KAESS, M. et al. Explaining gender differences in non-fatal suicidal behaviour among adolescents: a population-based study. BMC Public Health. v. 28, p. 597, 2011.
KEENAN-MILLER, D. et al.; Health outcomes related to early adolescent depression. Journal of Adolescent Health. San Francisco, v. 41, p. 256-262, 2007.
KESSLER R. C. et al.; Mood disorders in children and adolescents: an epidemiologic perspective. Biological Psychiatry. Amsterdam, v. 49, p. 1002-1014, 2001.
KNOBEL, M. Adolescência normal – componente psicológico. Disponível em: http://www.mauricioknobel.net/adonormal.htm. Acesso em: 16/01/2007.
KUCZYNSKI, Evelyn. Suicídio na infância e adolescência; São Paulo, 2014.
MARQUES, Natielly Nattch Colombo. Depressão em adolescentes e suas conseqüências; 2014.
MELO, A.K.; SIEBRA, A.J.; MOREIRA. Depressão em Adolescentes: Revisão da Literatura e a Pesquisa Fenomenológica. 2016
RICHARDSON, L.P.; KATZENELLENBOGEN, R.; Childhood and adolescent depression: the role of primary care providers in diagnosis and treatment. Current Problems in Pediatric and Adolescent Health Care. Amsterdam, v. 35, p. 6-24, 2005.
TSIANTIS, J.; TROWELL, J.; Assessing change in psychoanalytic psychotherapy of children and adolescents: today’s challenge. Karnac Books. London, 2010.
WEISSMAN, M.M. et al.; Depressed adolescents grown up. JAMA, New York, v. 281, p.1707-1713, 1999.
WHO. World Health Organization. What about boys? WHO. Sexuality, reproductive health and father hood. Cap. 3, Genévé: WHO, p. 29-40, 2000.
ZUCKERBROT, R.A.; JENSEN, P.S.; Improving recognition of adolescent depression in primary care. The Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, v. 160, p. 694-704, 2006.