A importância de adaptar as unidades básicas de saúde para o atendimento de urgências e emergências de menor complexidade / The importance of adapting as basic health units for care of emergencies and emergencies of lower complexity

Authors

  • Maria Vitória Laurindo
  • Louise Maria Lopes Ribeiro
  • Paloma Sabino Lima
  • Elaine Cristina Bezerra Bastos
  • Antônio Neudimar Bastos Costa
  • Fábio Frota de Vasconcelos
  • Renan Rhonalty Rocha

Keywords:

Assistência á Saúde.Atenção Primária à Saúde.Emergência.

Abstract

Introdução:As Unidades Básicas de Saúde compreende um conjunto de ações de caráter individual e coletivo. Entre as suas atribuições destaca-se a necessidade de ficar em alerta para complicações clínicas, as quais demandam ações de caráter emergencial ou de urgência. Logo, a situação de emergência no âmbito da atenção à saúde pode ser compreendida como a ocorrência imprevista, que proporciona agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, assim o usuário necessita de assistência à saúde imediata, em virtude da sua importância para a cura, reabilitação ou morte do paciente. Objetivos: Delinear os estudos que abordem o atendimento de urgência e emergência na unidade básica de saúde e avaliar a importância de adaptar as mesmas para o atendimento de urgências e emergências de menor complexidade. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa, exploratória e qualitativa com ênfase a responder a questão da pesquisa “Qual a contribuição dos estudos desenvolvidos em âmbito nacional e internacional, sobre a importância de adaptar as unidades básicas de saúde para o atendimento de urgências e emergências de menor complexidade?”. As bases de dados da coleta foram periódicos publicados na Biblioteca Virtual em Saúde - BVS nos últimos 5 anos. Foi utilizando os descritores “Urgência” “Atenção Primária á Saúde” “Emergência” e, sendo usado o seguinte cruzamento “Situação de Urgência AND Atenção Primária á Saúde AND Emergências”, a partir de palavras dispostas nos Descritores em Saúde (DECS). Resultados: No referido cruzamento, foram encontrados 572 artigos científicos, sendo incluídos neste estudo apenas 14 por se encaixarem nos critérios de inclusão. Dos 14 artigos analisados, todos são categóricos e autênticos, onde constatam-seartigos que foram publicados em periódicos nacionais e internacionais. Os países de origem dos estudos estavam distribuídos da seguinte forma: Brasil sete (7)- (50 %) e Noruega, Nova York,Suécia, Estados Unidos, Holanda, País de Gales, África do Sul e Canadá,somando outros sete (7) - (50 %) dos estudos.Conclusão:Através desta revisão, é possível entender que, o atendimento na atenção primária á saúde em relação às urgências e emergências dependem de vários fatores, que englobam a rede de atenção às urgências devendo fluir em todos os níveis do SUS. Junto a isso, a capacitação dos profissionais e a adequação do espaço físico nas unidades básica de saúde são fundamentais para atenção e agilidade nos atendimentos aos casos graves.

 

 

References

ADENIJI, A. A.; MASH, B. Patients' Perceptions of the Triage System in a Primary Healthcare Facility, Cape Town, South Africa. Afr J Prim Health Care Fam Med. Cidade do Cabo v. 8, n. 1, p. 1-9, 2016.

AUSTREGÉSILO, S. C.; LEAL, M. C. C.; FIGUEIREDO, N.; GÓES, P. S. A. A interface entre a atenção Primária e os Serviços odontológicos de Urgência (SoU) no SUS:a interface entre níveis de atenção em saúde bucal.Ciência & Saúde Coletiva. Pernambuco, v. 20, n. 10, p. 3111-3120, 2015.

BARATIERI, T.; ALMEIDA, K. P.; LENTSCK, M. H.; NATAL, S. Percepções de usuários atendidos em um Pronto Atendimento: olhar sobre a Atenção Primária à Saúde. Revista de Saúde Pública do Paraná. Londrina, v. 18, n. 1, p. 54-63, 2017.

BRANDSTORPA, H.; HALVORSENB, P. A.; STERUDC, B.; HAUGLANDD, B.; KIRKENGENB, A. L. Primary care emergency team training in situ means learning in real context. SCANDINAVIAN JOURNAL OF PRIMARY HEALTH CARE.Norway, v. 34, n. 3, p. 295-303, 2016.

CARTER, R.; RIVERIN, B.; LEVESQUE, J. F.; GARIEPY, G.; AMÉLIE, Q. V. The impact of primary care reform on health system performance in Canada: a systematic review. BMC Health Services Research. Canada, v. 16, n. 324, p. 2-11, 2016.

CAMERRO, A.; ALVES, E. C.; CAMERRO, N. M. M. S.; LILIAN DONIZETE PIMENTA NOGUEIRA, L. D. P. Perfil do atendimento de serviços de urgência e emergência. Revista Fafibe On-Line. São Paulo, v. 8, n. 1, p. 515-524, 2015.

CAMPOS, R. T. O.; FERRER, A. L. GAMA, C. A. P.; CAMPOS, G. W. S.; TRAPÉ, T. L.; DANTAS, D. V. Avaliação da qualidade do acessona atenção primária de uma grande cidadebrasileira na perspectiva dos usuários. Saúde Debate. Rio de Janeiro, v. 38, n. especial, p. 252-264, 2014.

CASSETTARI, S. S. R.; MELLO, A. L. S. F. DEMANDA E TIPO DE ATENDIMENTO REALIZADO EM UNIDADES DE PRONTO ATENDIMENTO DO MUNICÍPIO DE Florianópolis, Brasil. Texto & Contexto - Enfermagem. Santa Catarina, v. 26, n. 1, p 1-9, 2017.

COFEN. Conselho Federal de Enfermagem.RESOLUÇÃO COFEN Nº 423/2012. Brasília: CONFEN, 2012.

COSTA, G. C. ORGANIZAÇÃO DO ATENDIMENTO Á DEMANDA ESPONTÂNEA DA EQUIPE AMETISTA DO CENTRO DE SAÚDE ANDRADAS EM BELO HORINZONTE. Minas Gerais: Universidade Federal de Minas Gerais, 2014.Originalmente apresentada como dissertação aoCurso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família, UFMG, 2014. 32 p.

FARIAS, D. C.; CELINO, S. D. M.; PEIXOTO, J. B. S.; BARBOSA. M. L.; COSTA, G. M. C. Acolhimento e Resolubilidade das Urgências na Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Educação Médica. Paraíba, v. 39, n. 1, p. 79-87, 2015.

GARCIA, V .M.; REIS, R. K. Perfil de usuários atendidos em uma unidade não hospitalar de urgência. Revista Brasileira de Enfermagem. São Paulo, v. 67, n. 2, p. 261-267, 2014.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008. 197 p.

GOMIDE, M.F.S.; PINTO, I.C.; Bulgarelli, A.F.; SANTOS, A. L. P.; Gallardo, M. P. S. A satisfação do usuário com a atenção primária à saúde: uma análise do acesso e acolhimento. Interface – Comunicação, Saúde, Educação. São Paulo,v. 22, n. 65, p. 387-398, 2018.

HERMIDA, P. M. V.; NASCIMENTO, E. R.P.; BELAVER, G. M.; DANCZUK, R. F. T.; ALVES, D. L. F.; JUNG. W. PERCEPÇÃO DE EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA SOBRE A ATENÇÃO BÁSICA NA REDE DE URGÊNCIA. Revista de Enfermagem UFPE. Recife, v. 10, n. 4, p. 1170-1178, 2016.

KINGSTON, M. R., et al. Costs, effects and implementation of routine data emergency admission risk prediction models in primary care for patients with, or at risk of, chronic conditions: a systematic review protocol. BMJ Open.Swansea, v. 6, n. 3, p. 1-4, 2016.

MELO, Maria do Carmo Barros de; SILVA, Nara Lúcia Carvalho da. Urgência e Emergência na Atenção Primária à Saúde. 1. ed. Belo Horizonte: Nescon/UFMG, 2011. 132 p.

MELNYK, Bernadette.; OVERHOLT, Ellen Fineout.Evidence-based practice in nursing & healthcare: a guide to best practice. 2ª ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2010.656 p.

MENDES, E. V. AS REDES DE ATENÇÃO Á SAÚDE.2 ed. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011. 549 p.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011. Brasília:MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Caderno de Atenção Básica. Acolhimento á demanda espontânea. 1 ed. Brasília: MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gabinete do Ministro. PORTARIA Nº 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017. Brasília:MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017.

NOBREGA, M. D.; BEZERRA, D. L. A.; SOUZA, A. N. M. Conhecimentos, Atitudes e Práticas em Urgência e Emergência na Atenção Primaria à Saúde. Revista Eletrônica da Fainor. Bahia, v. 8, n. 2, p. 141-157, 2015.

NORBERG, G.; SUNDSTROM, B. W.; CHRISTENSSONB, L.; NYSTROM, M.; HERLITZA, J. Swedish emergency medical services’ identification of potential candidates for primary healthcare: Retrospective patient record study. SCANDINAVIAN JOURNAL OF PRIMARY HEALTH CARE.Sweden,v. 33, n. 4, p. 311-317, 2015.

OLIVEIRA, T. A.; MESQUITA, G. V. Atendimento de urgência e emergência na Estratégia Saúde da Família. Revista Interdisciplinar. Teresina, v. 6, n. 2, p. 128-136, 2013.

OLIVEIRA, M.; TRINDADE, M, F. ATENDIMENTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA NA REDE DE ATENÇÃOBÁSICA DE SAÚDE: ANÁLISE DO PAPEL DO ENFERMEIRO E O PROCESSO DEACOLHIMENTO. Revista Hórus. Londrina, v. 5, n. 2, p. 160-171, 2010.

PÍCOLI, R. P.; CAZOLA, L. H. O.; MAURER, N. M. J. S. USUÁRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO AZUL EM UMA UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO. CogitareEnfermagem. MatoGrossodoSul,v. 21, n. 4, p. 1-7, 2016.

RECH, R. S.; HUGO, F. N.; GIORDANI, J. M. A.; PASSERO, L. G.; HILGERT, J. B. Contextual and individual factors associated with dissatisfaction with public emergency health services in Brazil, 2011-2012. Cadernos de Saúde Pública. Rio Grande do Sul, v. 34, n. 1, p. 1-11, 2018.

RÊGO, A. S.; RISSARDO, L. K.; SCOLARI, G. A. S.; SANCHES, R. C. N.; CARREIRA, L.; RADOVANOVIC, C, A, T. Fatores associados ao atendimento a idosos por condições sensíveis à Atenção Primária à Saúde. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia. Rio de Janeiro, v. 20, n. 6, p. 778-789, 2017.

SGUARIO, R.; PAINI, J. O Enfretamento do Enfermeiro da Estratégia Saúde da Família na Urgência e Emergência.Santa Catarina:Faculdade de Educação Superior de Chapecó - FACESC, 2017.18 p.

SOUZA, T. H. RECEPÇÃO DO USUÁRIO NO SUS: ESTRATÉGIAS PARA O ACESSO À REDE DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA, NA PERSPECTIVA DO TRABALHADOR. Santa Catarina: Centro de Ciências da Saúde, 2014. Originalmente apresentada como dissertação de Mestrado em Pós-Graduação Multidisciplinar em Saúde, Universidade Federal de Santa Catarina, 2014.

SMITS, M.; PETERS, Y.; BROERS, S.; KEIZER, E.; WENSING, M.; GIESEN, P. Association between general practice characteristics and use of out-of-hours GP cooperatives. BMC Family Practice. Nijmegen, v. 16, n. 25, p. 1-7, 2015.

UNA-SUS. Universidade Aberta do SUS.REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: A ATENÇÃO À SAÚDE ORGANIZADA EM REDES. Nerícia Regina de Carvalho Oliveira (Org.). São Luís: Universidade Federal do Maranhão, 2015. 42 p.

WILLIAMS, M. D.; JEAN, M. C.; CHEN, B.; MOLINARI, N. M.; LEBLANC , T. T. Primary Care Emergency Preparedness Network, New York City, 2015: Comparison of Member and Nonmember Sites.Revista Americana de Saúde Pública. New York,v. 107, n. 2, p. 193-198, 2017.

Published

2019-03-11

How to Cite

LAURINDO, M. V.; RIBEIRO, L. M. L.; LIMA, P. S.; BASTOS, E. C. B.; COSTA, A. N. B.; VASCONCELOS, F. F. de; ROCHA, R. R. A importância de adaptar as unidades básicas de saúde para o atendimento de urgências e emergências de menor complexidade / The importance of adapting as basic health units for care of emergencies and emergencies of lower complexity. Brazilian Journal of Health Review, [S. l.], v. 2, n. 3, p. 1688–1709, 2019. Disponível em: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1434. Acesso em: 29 mar. 2024.

Issue

Section

Original Papers