Fitossociologia de plantas daninhas em eucalipto clonal com diferentes espaçamentos / Phytosociology of weeds in clonal eucalyptus with different spacing

Authors

  • Juliana Akemi Kaneko
  • Sebastião Ferreira de Lima
  • Ana Paula Leite de Lima
  • Sávio Moreira Martins
  • Darcy Maria da Conceição Laura dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.34115/basr.v2i6.616

Keywords:

Variação florística. Competição. Fluxo de plantas daninhas.

Abstract

A presença de plantas daninhas na cultura do eucalipto, principalmente na fase inicial de implantação ou em variações de espaçamento pode afetar negativamente a produtividade da cultura.Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o fluxo germinativo de plantas daninhas por meio do levantamento fitossociológico em um plantio clonal de eucalipto com diferentes distâncias entre plantas na entre linha. A área amostrada foi de 2 hectares, compreendidos em três diferentes distâncias na entre linha de cultivo: 5 metros, 4 metros e 3 metros. Em cada espaçamento foram amostradas 18 parcelas de 1 m² na linha e entre linha, correspondente a 108 parcelas na área total. A identificação taxonômica foi efetuada em uma avaliação, realizada em janeiro de 2017. Foi identificado, na área, um total de 1.871 indivíduos, distribuídos em 10 famílias botânicas e 13 espécies. Em todos os espaçamentos, as famílias mais representativas, foram Poaceae, Asteraceae, Euphorbiaceae e Commelinaceae. A espécie Chamaesycehyssopifolia foi amais abundante. Emiliafosbergiiocorreu apenas nos espaçamentos de 5 e 4 metros. Foram observadas 12 espécies de plantas daninhas em comum as três áreas com diferentes espaçamentos. Conclui-se que os espaçamentos de cultivo do eucalipto, representado neste experimento pela distância entre plantas na entre linha afeta o fluxo de plantas daninhas. Ocorreu alta similaridade para plantas daninhas entre os espaçamentos testados.

References

Adegas FS, Oliveira MF, Vieira OV, Prete CEC, Gazziero DLP e Voll E(2010). Levantamento fitossociológico de plantas daninhas na cultura do girassol. Planta Daninha, Viçosa- MG, v.28, n.4, p.705-716.

Braun-BlanquetJ (1979). Fitossociologia: bases para elestudio de las comunidades vegetales. Madrid: H. Blume. 820 p.

Bringhenti AM, Castro C, Gazziero DLP, Adegas FS, VOLL E (2003).Cadastramento fitossociológico de plantas daninhas na cultura de girassol. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 38, n. 5, p. 651-657.

Bringhenti AM, Oliveira MF. Biologia de plantas daninhas. In OLIVEIRA JR., R. S.; CONSTANTIN, J.; INOURE, M. H. (Ed.). Biologia e manejo de plantas daninhas. Curitiba: Umnipax Editora, p. 1-37, 2011.

Costa AGF, Alves PLCA, Pavani MCMD (2004). Períodos de interferência de trapoeraba (CommelinabenghalensisHort.) no crescimento inicial de eucalipto (EucalyptusgrandisW. Hill exMaiden). Revista Árvore, Viçosa, v.28, n.4, p.471-478.

Cruz VB et al. (2011)Leonotisnepetifolia (L.) R. Br. (Cordão-de-frade): Biologia e uso tradicional. Revista de Pesquisa e Inovação Farmacêutica, v.3, n.1, p.15-28.

Cunha, FF, Magalhães FF, Castro MA. (2013) Métodos para estimativa da evapotranspiração de referência para Chapadão do Sul – MS.Engenharia na Agricultura, v.21, n.2, p.159-172.

Ferreira EA et al. (2011). Avaliação fitossociológica da comunidade infestante em áreas de transição para café orgânico. Planta Daninha, Viçosa-MG, v.29, n.3, p. 565-576.

Garau AM, Ghersa CM, Lemcoff JH, Barañao JJ (2009). Weeds in Eucalyptus globulus subsp. maidenii (F. Muell) establishment: effects of competition on sapling growth and survivorship. New Forests, v. 37, n. 3, p. 251-264.

Gomes GLGC, Ibrahim FN, Macedo GL, Nobrega LP, Alves E (2010). Cadastramento fitossociológico de plantas daninhas na bananicultura. Planta Daninha, v. 28, n. 1, p. 61-68.

IBÁ – INDUSTRIA BRASILEIRA DE ÁRVORES. Relatório 2017: ano base 2016. Brasília, 2017. 80 p.

Judd WS, Cambel CS, Kellongg EA, Steens PF, Donogue MJ (2009). Sistemática vegetal: um enfoque filogenético. 3.ed. Porto Alegre: Artmed, 612p

Kellison RC, Lea R, Marsh P (2013). Introduction of Eucalyptus spp. into the United States with special emphasis on the southern United States. International Journal of Forestry Research, vol.13, 9 pages.

Lima JMet al. (2009). Prospecção fitoquímica de Sonchusoleraceuse sua toxidade sobre o microcrustáceoArtemia salina. Planta Daninha, Viçosa, v. 27, n.1, p.207-11.

Maciel CDC, Poletine JP, Oliveira neto AM, Guerra N, Justiniano W (2010). Levantamento fitossociologia de plantas daninhas em calçadas do município de Paraguaçu Paulista-SP.Planta Daninha, v.28, n.1, p.53-60.

Monquero PA, Christoffoleti PJ (2003). Dinâmica do banco de sementes em áreas com aplicaçãofrequente do herbicida glyphosate. Planta Daninha, v. 21, n. 1, p. 63-69.

Moura filho ER, Macedo LPM, Silva ARS (2015). Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em cultivo de banana irrigada. Holos, v.2, n.31, p.92-97.

Mulugueta D, Stoltenberg DE (1997). Increase weed emergence and seed bank depletion by soil disturbance in notillage systems. Weedscience., v. 45, n. 2, p. 234-241.

Oliveira AR, Freitas SP (2008). Levantamento fitossociológico de plantas daninhas em áreas de produção de cana-de-açúcar. Planta Daninha, v. 26, n. 1, p. 33-46.

Pereira FCM, Yamauti MS, Alves PLCA (2012). Interação entre manejo de plantas daninhas e adubação de cobertura no crescimento inicial de Eucalyptusgrandis x E. urophylla. Revista Árvore, Viçosa, v.36, n.5, p.941-949.

Rodrigues ACP et al. (2010). Avaliação qualitativa e quantitativa na deposição de calda de pulverização em Commelinabenghalensis. Planta Daninha, v. 28, n. 2, p. 421-428.

Ronchi CP, Silva AA (2004). Weed control in young coffe plantations through post-emergence herbicide application on to total area. Planta daninha, Viçosa-MG, v.22, n.4, p. 607-615.

Silva AA, Ferreira FA, Ferreira LR, Santos JB (2009). Biologia de plantas daninhas. In: Silva, A. A.; Silva, J. F. Tópicos em manejo de plantas daninhas. Viçosa: Ed. UFV, p. 1-61.

Toledo REB, Victória filho R, Pitelli RA, Alves PLCA, Lopes MAF (2000). Efeito de períodos de controle de plantas daninhas sobre o desenvolvimento inicial de plantas de eucalipto. Planta Daninha, Viçosa, v. 18, n. 3, p. 395-404.

Tomaz MA et al (2004). Germinação de sementes de leonotisnepetaefolia, EME função do estádio de maturação e da posição do glomérulo da planta. Planta daninha, v.22, n.3, p.359-364, 2004.

Tuffi Santos LD, Cardoso Filho O, Santos Junior A, Sant’anna- Santos BF, Felix RC, Leite FP (2013). Floristic and structural variation of weeds in eucalyptus plantations as influenced by relief and time of year. Planta Daninha, Viçosa, v.31, n.3, p. 491-499.

Woch R (2014). Manejo de plantas daninhas em florestas plantadas. In: Encontro Brasileiro de Silvicultura, 3., 2014, Campinas. Anais...Colombo: Embrapa Florestas, v. 1.

Published

2018-10-27

How to Cite

Kaneko, J. A., Lima, S. F. de, Lima, A. P. L. de, Martins, S. M., & Santos, D. M. da C. L. dos. (2018). Fitossociologia de plantas daninhas em eucalipto clonal com diferentes espaçamentos / Phytosociology of weeds in clonal eucalyptus with different spacing. Brazilian Applied Science Review, 2(6), 2021–2036. https://doi.org/10.34115/basr.v2i6.616

Issue

Section

Original articles